Dica de mestre: Usando terreno

Muitas mesas de Dungeons and Dragons acabam deixando de lado uma das partes mais importantes das partidas: o terreno.

Seja por falta de paciência do mestre, seja por desinteresse dos jogadores, a descrição dos cenários acabam ficando em segundo, às vezes terceiro plano, e muitos momentos de diversão cinematográficos ficam para trás. Não estou dizendo que cada partida deve ser uma leitura de Senhor dos Anéis, mas demorar um tempo para construir os cenários e deixar claro para os jogadores o que está ao seu redor pode tornar tudo mais interessante.

Para os jogadores dorminhocos, e leitores de facebook in game, seus corpos serão estendidos no chão nas próximas sessões...

...Para os jogadores ligados, o terreno pode ser um de seus poderes mais importantes:


A mesa da taberna tombada pelo guerreiro serve de cobertura contra os disparos inimigos enquanto as garrafas copos e comidas derrubadas ao chão dificultam o avanço destes;

O candelabro gigante no teto com um pouco de sorte e uma boa flechada pode derrubar metade dos inimigos;

 A barra de madeira e os suportes do teto da estalagem podem ser percorridos com alguns testes de acrobacia bem sucedidos;

Os lampiões a óleo na parede são excelentes armas improvisadas e o fogo pode separar grupos rivais quando a muralha de espinhos da druída não for mais uma opção;

Para jogadores apelões e mestres permissivos com a tampa de um barril e uma escada, Vualá temos uma nova manobra de skate (vai lá Legolas).   

Esses são apenas alguns exemplos, quanto mais criativos forem mestres e jogadores maiores, melhores e mais inusitadas serão as formas de utilizar os terrenos em batalha, em posts anteriores citei alguns exemplos bem divertidos: com foguetes, cordas e monstros alados.

Por fim, mestres com habilidades manuais e dextreza 20 como o Ámerico, podem até fazer algo como isso:

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