domingo, 4 de dezembro de 2011

Salvando Jogadores

Algumas postagens atrás, contei como meu personagem utilizou a narrativa do mestre para criar uma cena cinematográfica e sair voando em um foguete goblim descontrolado.

São os grandes feitos heroicos que ficam guardados na memoria e são celebrados pelos bardos...

... Mas e quando o grande feito dá errado?



Às vezes, o jogador e sua brilhante e divertida ideia, somados a uma mão desgraçada nos dados levam um ótimo personagem direto para a morte.


Medidas imprudentes e jogadas de dados catastróficas devem ser punidas! Mas será que a morte de um personagem interessante não é punição exagerada para um jogador criativo.
 

E se ao invés da queda e morte certa gerada por sua mão azarada, nosso personagem seja levado por um dos hipógrifo que atacava o grupo?

Os jogadores tem um novo objetivo, resgatar o personagem azarão.
 

Tá! E onde fica a punição para o Zé Mané pulador? Vou ter um trabalho danado para narrar duas historias paralelas para os jogadores separados?



O jogador que perdeu seu personagem guerreiro fodão, pode ficar obrigado a jogar algumas partidas com um goblim fracote xamã que se juntou a equipe. 

De quebra, quando encontrar o seu antigo personagem que fugindo do ninho dos hipogrifos ficou perdido em uma caverna infestada de orcs, descobre que sua espada sagrada +8 se perdeu naquele voo desastrado sem chances de ser reencontrada.  

Pronto da morte certa de um personagem, passamos para um novo plot de aventura, uma experiência nova e gratificante (ou não) para o jogador, e uma punição mais equilibrada para um personagem: criativo, mas azarado.


É claro que jogadores e mestres tem que estar cientes que: nem sempre a estória muda de rumo, mortes acontecem e novas fichas terão que ser feitas, mas esse não precisa ser o único caminho.

Um comentário:

  1. Isso aê Paloso! Como diz o grande sábio "o que importa é a caminho e não o destino"...

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