Aventureiros não sabem se portar em Público.
Nosso pobre Paladino não estava nada bem, a doença dos ratos era realmente forte e o coitado passou a noite febril.
Pela vontade de Moradim e pela graça de Berronar, Murdock pôde contar com toda a atenção e carinho da bela maga Andryssa que preparou uma infusão com ervas encontradas no quarto do paladino, pela manha nosso herói estava recuperado, infelizmente a alegria alheia atrapalhou seus planos e o anão não teve oportunidade de demonstrar suas intenções a companheira humana.
Enquanto isso no quarto ao lado, Gunthak passava uma noite caliente com Sylar, obviamente que os
Pela manhã:
Pela manhã, nossos aventureiros partiram juntos com Belur para dentro da fortaleza anã. A impressionante estrutura não passou despercebida, a imensa cidade esculpida na montanha repleta de estatuas, colunas e belezas naturais, expressa toda a grandeza da cultura anã.
Os amigos acompanham Belur até um imenso salão, onde uma grande plateia formada por anões e por mercenários contratados por Belur e os nobres que o apoiam esperam um decisão sobre a formação da armada.
A reunião começa, muitos assuntos são tratados antes que finalmente Belur tenha chance de falar sobre os perigos que assombram Felbarr, o que faz com que nossos aventureiros desacostumados com tramites políticos ficassem cada vez mais irritados.
Quando o assunto veio à tornou-se necessário a participação ativa do grupo no convencimento do conselho. O grupo mostra as provas recolhidas pelo ladino, mas isso por conta própria não é o suficiente para convencer os principais membros do conselho anão, com intuição feminina e conhecimento histórico e religioso anão, os aventureiros aos poucos levam o debate para o rumo desejado, mas algumas gafes sociais dos Gunthak e Dara nervosinhos membros mais esquentados ou faladores arriscam colocar tudo a perder.
É então que surge o grupo dos Andarilhos que haviam sido encarregados em uma missão de reconhecimento por Belur, o grupo trás uma importante informação que pode mudar o rumo das discursões, quando as coisas parecem estar melhorando nosso “brilhante” ladino levanta uma suspeita de traição, acontece que ao invés de ajudar a suspeita liberada assim de supetão em meio ao conselho, acaba por levar as negociações para outros fatos, afastando a decisão desejada e mais atrapalhando que ajudando, para não perder o foco, o restante do grupo começa as tratativas e depois de muito desconforto e dificuldade conseguem convencer o conselho a começar os preparativos para guerra – Basta agora esperar que tenha sido a tempo.
Com a autorização e apoio do restante dos conselheiros anões Belur rapidamente organiza as tropas disponíveis, nossos aventureiros se oferecem para avisar a Ordem dos Martelos de Moradim sobre a eminente invasão ORC, enquanto os andarilhos partem para fechar o Nexus: rede de tuneis antigos que a principio estão sendo usados para movimentação de tropas ORCs. A companhia dos lobos, os Cavaleiros da Liberdade, a mão verde e os demais grupos de mercenários aventureiros contratados, partem em busca de reforços nas vilas e fazendas circunvizinhas, enquanto o comandante Durkir Coração Forjado organiza as milícias e prepara os moradores para a batalha.
Antes de partir o grupo se prepara para a batalha e encontra Tenor O Ferreiro, que lhes entrega seus novos equipamentos e uma surpresa que o grupo não esperava, um estandarte de batalha com o símbolo dos Dragões do Norte (nome escolhido de improviso e após muita discursão pelos jogadores para o nosso grupo) encomendado por Belur, tio de Murdock e bem feitor da equipe.
Com a missão clara e as bainhas preenchidas, os seis companheiros seguem rumo às montanhas para encontrar seu destino.
A viagem até o templo ocorre sem contratempos o que sugere que a cidade ainda possui um certo tempo para se preparar, mas isso deixa os aventureiros irrequietos e desconfiados, fazendo com que Draven e Dara sigam a frente sozinhos como batedores.
O plano foi acertado, pois ao chegar ao templo os dois encontram um grupo de orcs acampados as portas do templo, os orcs parecem não esperar um ataque e estão relaxados o suficiente para não se preocuparem em manter uma linha de defesa na entrada do pátio do templo.
Dara retorna para avisar o grupo enquanto Draven avança de forma silenciosa a fim de derrotar o máximo de inimigos de forma furtiva antes da chegada do reforço amigo.
Após uma rápida e fácil batalha o grupo se depara com o primeiro problema, como adentrar o templo sem serem percebidos. Os companheiros chegam à conclusão que devem abandonar o anonimato e partir para uma invasão forçada e invadem o templo montados de forma rápida, mais uma vez os orcs são surpreendidos e apesar de apresentarem maior resistência são derrotados sem muito esforço. A única baixa é a patrulheira Dara que foi cegada por uma praga Orc, por sorte Murdock e Andryssa conseguem curá-la.
Graças as habilidade mateiras de Dara, os aventureiros encontram uma passagem secreta abaixo do altar de Moradim, mas depois de uma pequena discussão resolvem explorar o templo em busca de sobreviventes antes de avançar para o subterrâneo.
No templo resta apenas uma sobrevivente, os anões foram pegos de surpresa sem chance de defesa e apenas uma clériga de Berronar protegida pelas bênçãos divinas de seu santuário conseguiu sobreviver, graças a isso o grupo pôde ver a beleza de parte do templo anão sem a profanação maligna dos orcs e também tiveram informações preciosas sobre a passagem secreta construída no altar.
Com um futuro incerto graças aos tempos de guerra, Murdock aproveita a oportunidade de ficar só com Andryssa e tomando coragem, finalmente demonstra o quanto se importa com a humana à presenteando com uma aliança forjada de mitral e consagrada por Moradim e sua esposa Berronar.
Envergonhado e sem conseguir dizer mais que poucas palavras o anão foi recompensado com um beijo de “branca de neve” (seja lá o que isso quer dizer) e agora sentindo-se revigorado, parte para a batalha de forma destemida jurando vingar as perdas de sua raça e com um novo objetivo: proteger sua bruxa dos orcs malditos.
Será que o anão se deu bem? |
Abaixo do altar uma grande batalha aguarda nossos heróis, os orcs não estão mais surpreendidos e esperam cuidadosamente o momento de atacar. A batalha é sangrenta e difícil, Murdock é gravemente ferido por diversas vezes, o local não dá muitas opções táticas a nossos aventureiros, e a situação se complica, Gunthak demonstra a grande resistência de sua raça, lutando lado a lado com o anão, enquanto draven ataca e recua.
Se a Andryssa fosse como a Dara. |
Será o futuro de nosso Paladino? |
Dara usa suas flechas para retardar o avanço dos orcs mais distantes enquanto Calliandra usa os elementos naturais para desestruturar e ferir os inimigos. Percebendo que Murdock não aguentará por muito tempo e usando o poder do anel que liga os dois, Andryssa e o anão bolam um plano e unindo o poder arcano e força divina, dão um golpe decisivo no grupo Orc ajudando seus amigos a rechaçar os inimigos. Graças a evidente maior habilidade em combate dos aventureiros os orcs são derrotados.
Desta vez é os sentidos aguçados e o conhecimento de exploração do anão que desvenda o mistério de como os Orcs conseguiram acessar o templo, ao que parece eles construíram um túnel que desemboca na área secreta do templo e assim encontraram os paladinos em seu descanso completamente desarmados.
Avançando pelo túnel o grupo acaba em um complexo claramente construído pelos anões, infelizmente não há muito tempo para se pensar em onde estão, ou como os orcs chegaram ali, pois outro esquadrão orc avança por escadas tortuosas em direção aos aventureiros, mais uma batalha acontece, Calliandra sussurra palavras tribais e o vento parece entendê-la, de uma vez só quatro orcs são derrubados, flechas são disparadas por Dara enquanto draven avança, um dragonete Cabeça Fina é derrubado por Andryssa enquanto Gunthak arremessa sua poderosa machadinha em um soldado inimigo e graças há um pouco de sorte e talentos individuais mais uma vitória é garantida.
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