O que vocês estão fazendo aqui? – Questionou a Maga Andryssa.
Nós era do exercito de Tusk, ele prometer guerra, prometer sangue e riqueza, mas as promessas dele demoram, nós fugir das tropas, nós saquear fazendeiros.
- Responderam os Orcs capturados.
- Quantos vocês são?
- Tusk ter exército, nós ser poucos, vários morreram, restaram 12.

A casa da família arde em chamas, gritos desesperados saem do segundo andar da casa, nossos aventureiros tem pouco tempo para resgatar a família ainda com vida. Um Orc xamã e um Ogro imenso e feio estão no caminho do grupo.
A arqueira começa a batalha atingindo em cheio o peito do imenso Ogro, ao mesmo tempo a druida Caliandra e a Maga Andryssa planejam o resgate, enquanto a druida imobiliza o Ogro com seu chicote de espinhos, Andryssa procura a melhor forma de se aproximar da casa em chamas. Logo nossos aventureiros percebem que não será tão fácil, o Xamã pronuncia sacrilégios e balança seu cajado profano, a terra ao redor começa a se remexer e os mortos respondendo ao chamado se apresentam para a batalha. Caliandra continua com o plano, mas é pega pela fúria do Ogro que a acerta em cheio com um pedaço de madeira que mais parece uma arvore de tão grande, ela fica seriamente ferida. Murdock vendo a situação, corre em sua direção ignorando os esqueletos que tentam agarra-lo e corta-lo, o anão alcança seu objetivo e faz uma prece: - Que Moradim, opere sua cura, que minhas mãos possam ser o martelo que molda a vida. – Uma luz azulada irradiou da mão de Murdock e a druida senti-se revigorada.
O ogro nem percebe o que o atingiu quando Dravenn de forma acrobática aproveita suas habilidades feéricas atingindo-o pelas costas para em seguida aparecer em segurança ao lado de Catelin que a essa altura se posicionava para curar seus aliados.

Mas a noite seria repleta de surpresas e como se as coisas já não estivessem complicadas o bastante um grotesco animal translucido surgiu, saindo diretamente do peito do Xamã e posicionando-se de maneira a proteger seu mestre. De forma muito inteligente Andryssa usou seu poder arcano para alcançar a família, e ainda teve forças para levar a criança a um local seguro e frustrar as intenções do Xamã que foi teletransportado para a mira de Gunthak.
Aos poucos os inimigos começaram a ceder terreno, o Xamã tentava se proteger através do espirito invocado, mas Gunthak com toda sua fúria destruiu o Espirito, o Ogro enfraquecido pelos ataques do grupo conheceu a morte na lâmina do Ladino e o Xamã não pode fazer outra coisa que não, tentar fugir.
O anão percebendo a maga em meio ao fogo e fumaça correu de forma ensandecida derrubando a porta da casa e arriscando chamuscar sua barba, nesse meio tempo Andryssa usou um de seus feitiços para colocar a dona da casa em segurança, enquanto o Ladino do grupo perseguia o Orc fujão. Ao conseguir alcançar o segundo andar, de forma sincronizada o anão arremessou o homem pela janela para os braços de Gunthak e apesar dos protestos de Andryssa a agarrou pela cintura e passando sua corda pelo peitoril da casa jogou-se para fora aparando a queda da maga com o próprio corpo.
A chegada a Fellbar

A viagem foi tranquila e no caminho o grupo descobriu que apenas um Lorde anão se preparava para a batalha eminente, o tio de Murdock, conhecido como Belur, O Cego.

Belur mostrou ao grupo dois retratos de sua coleção e lhes contou a historia que os versos gravados no baú exemplificavam:


Belur acredita que os itens utilizados por esses aventureiros e relatados nas lendas sobre Tiamat e o Linch Vingativo serão fundamentais na guerra contra os Orcs, em especial para derrotar as pretenções de Obold muitas flechas. Ao mesmo tempo ele está preocupado com o avanço das tropas de Tusk em um momento politicamente complicado, pois Emerus Coroa de Guerra, senhor da Cidadela Felbarr encontra-se em Lua Argêntea e o conselho dos anciões recusasse a aceitar o perigo representado pela reorganização das tropas de Tusk. Tendo isso em vista o velho anão (após atiçar a curiosidade do grupo e a cobiça de alguns) entrega o item mágico encontrado ao Ladino Dravenn, com a promessa que o grupo o ajudará a convencer o conselho e a combater as tropas de Tusk, além de enfrentar Obold quando chegar a hora.
Em meio a conversas e pactos, Andryssa percebe uma espécie de Orbe dentro do baú e talvez devido a influencia arcana do próprio Baú e da capa, não conseguiu identificar os traços de magia no orbe e o tomou em suas mãos. Uma jorrada de imagens e informações passaram por sua mente deixando-a tonta e paralisada, concluiu-se que provavelmente essas imagens podem ser a resposta a localização dos demais itens de poder e do famoso Cemitério dos Dragões. Graças a essas visões o grupo pode entender os motivos para o Dragão Branco prestar serviços a Obscurium e ao culto de Shar, aparentemente o dragão conseguiu colocar as suas garras no item que agora pertence ao grupo e tentava se esconder de Tiamat através da influência divina de Shar.
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