segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cerco a Cidadela Felbarr: Incêndio na fazenda - Parte 2

O que vocês estão fazendo aqui? – Questionou a Maga Andryssa.
Nós era do exercito de Tusk, ele prometer guerra, prometer sangue e riqueza, mas as promessas dele demoram, nós fugir das tropas, nós saquear fazendeiros.

- Responderam os Orcs capturados.
- Quantos vocês são?
- Tusk ter exército, nós ser poucos, vários morreram, restaram 12.

Após enfrentar um grupo de Orcs no caminho da fazenda, nossos aventureiros acreditavam ter acabado com o problema ninguém sabe fazer conta... rs. Foi então que Turdock os tráz de volta a dura realidade e eles percebem que a família de humanos ainda corre perigo. Todos saem às pressas correndo em direção as labaredas de fogo que cortam a noite, mesmo na urgência do caso, Dravenn aproveita a oportunidade para afanar os bolsos de um orc morto.

A casa da família arde em chamas, gritos desesperados saem do segundo andar da casa, nossos aventureiros tem pouco tempo para resgatar a família ainda com vida. Um Orc xamã e um Ogro imenso e feio estão no caminho do grupo.
A arqueira começa a batalha atingindo em cheio o peito do imenso Ogro, ao mesmo tempo a druida Caliandra e a Maga Andryssa planejam o resgate, enquanto a druida imobiliza o Ogro com seu chicote de espinhos, Andryssa procura a melhor forma de se aproximar da casa em chamas. Logo nossos aventureiros percebem que não será tão fácil, o Xamã pronuncia sacrilégios e balança seu cajado profano, a terra ao redor começa a se remexer e os mortos respondendo ao chamado se apresentam para a batalha. Caliandra continua com o plano, mas é pega pela fúria do Ogro que a acerta em cheio com um pedaço de madeira que mais parece uma arvore de tão grande, ela fica seriamente ferida. Murdock vendo a situação, corre em sua direção ignorando os esqueletos que tentam agarra-lo e corta-lo, o anão alcança seu objetivo e faz uma prece: - Que Moradim, opere sua cura, que minhas mãos possam ser o martelo que molda a vida. – Uma luz azulada irradiou da mão de Murdock e a druida senti-se revigorada.
O ogro nem percebe o que o atingiu quando Dravenn de forma acrobática aproveita suas habilidades feéricas atingindo-o pelas costas para em seguida aparecer em segurança ao lado de Catelin que a essa altura se posicionava para curar seus aliados.

Graças às flechas de Dara que rasgavam o ar e atingiam o Xamã, Andryssa conseguiu passar despercebido pelos inimigos e alcançar a lateral da casa. Para reforçar o time, Gunthak mesmo doente após encontrar Syr (o gato da patrulheira) se apresentou para a luta.

Mas a noite seria repleta de surpresas e como se as coisas já não estivessem complicadas o bastante um grotesco animal translucido surgiu, saindo diretamente do peito do Xamã e posicionando-se de maneira a proteger seu mestre. De forma muito inteligente Andryssa usou seu poder arcano para alcançar a família, e ainda teve forças para levar a criança a um local seguro e frustrar as intenções do Xamã que foi teletransportado para a mira de Gunthak.

Aos poucos os inimigos começaram a ceder terreno, o Xamã tentava se proteger através do espirito invocado, mas Gunthak com toda sua fúria destruiu o Espirito, o Ogro enfraquecido pelos ataques do grupo conheceu a morte na lâmina do Ladino e o Xamã não pode fazer outra coisa que não, tentar fugir.

O anão percebendo a maga em meio ao fogo e fumaça correu de forma ensandecida derrubando a porta da casa e arriscando chamuscar sua barba, nesse meio tempo Andryssa usou um de seus feitiços para colocar a dona da casa em segurança, enquanto o Ladino do grupo perseguia o Orc fujão. Ao conseguir alcançar o segundo andar, de forma sincronizada o anão arremessou o homem pela janela para os braços de Gunthak e apesar dos protestos de Andryssa a agarrou pela cintura e passando sua corda pelo peitoril da casa jogou-se para fora aparando a queda da maga com o próprio corpo.

A chegada a Fellbar

Após reunir os moradores das fazendas ao redor, o grupo partiu na manhã seguinte rumo a Cidadela, todos ajudaram nos preparativos, as mulheres prepararam a comida enquanto os homens carregavam os fardos, e cuidavam dos animais, Dravenn mostrou ter uma bunda de aço aguentando firmemente os solavancos causados por Perigoso, cavalo arisco de propriedade de Turdock, no final o animal cansou de tanto resistir e foi levado junto na viagem.


A viagem foi tranquila e no caminho o grupo descobriu que apenas um Lorde anão se preparava para a batalha eminente, o tio de Murdock, conhecido como Belur, O Cego.
Belur é um mestre anão rico e respeitado em Felbarr, estranhamente ele vive em uma grande propriedade na cidade fora das Minas, ele é dono de uma espécie de antiquário na cidade mas ao chegarem à residência do anão, os aventureiros percebem que ela parece um quartel militar: homens, anões e até mesmo goliaths treinam nas terras de Mestre Belur.
Os aventureiros são bem recebidos pelos parentes de Murdock e Catelin, e após um pequeno susto causado pelos animais de estimação do senhor da casa, três enormes Sabujos da Sombra, os aventureiros finalmente descobrem qual o conteúdo do Baú encontrado no covil do Dragão Branco.

Belur mostrou ao grupo dois retratos de sua coleção e lhes contou a historia que os versos gravados no baú exemplificavam:




Esse é um retrato de um membro de um grupo de jovens aventureiros de muito tempo atrás, um "ranger"... todos eles tentavam voltar para sua distante terra natal. Dizem que eles morreram horrivelmente nas mãos de um dragão.




Outro retrato do grupo de aventureiros de muito tempo atrás... esse era um minúsculo bárbaro. Rumores diziam que este bárbaro tinha uma unicórnio de estimação menor que ele... também engolida por Tiamat, presume-se.




Belur acredita que os itens utilizados por esses aventureiros e relatados nas lendas sobre Tiamat e o Linch Vingativo serão fundamentais na guerra contra os Orcs, em especial para derrotar as pretenções de Obold muitas flechas. Ao mesmo tempo ele está preocupado com o avanço das tropas de Tusk em um momento politicamente complicado, pois Emerus Coroa de Guerra, senhor da Cidadela Felbarr encontra-se em Lua Argêntea e o conselho dos anciões recusasse a aceitar o perigo representado pela reorganização das tropas de Tusk. Tendo isso em vista o velho anão (após atiçar a curiosidade do grupo e a cobiça de alguns) entrega o item mágico encontrado ao Ladino Dravenn, com a promessa que o grupo o ajudará a convencer o conselho e a combater as tropas de Tusk, além de enfrentar Obold quando chegar a hora.
Em meio a conversas e pactos, Andryssa percebe uma espécie de Orbe dentro do baú e talvez devido a influencia arcana do próprio Baú e da capa, não conseguiu identificar os traços de magia no orbe e o tomou em suas mãos. Uma jorrada de imagens e informações passaram por sua mente deixando-a tonta e paralisada, concluiu-se que provavelmente essas imagens podem ser a resposta a localização dos demais itens de poder e do famoso Cemitério dos Dragões. Graças a essas visões o grupo pode entender os motivos para o Dragão Branco prestar serviços a Obscurium e ao culto de Shar, aparentemente o dragão conseguiu colocar as suas garras no item que agora pertence ao grupo e tentava se esconder de Tiamat através da influência divina de Shar.
Por fim o grupo conheceu uma equipe de aventureiros mercenários a serviço de Belur, os andarilhos, como é conhecido o grupo formado pela Elfa Silar, a humana Ghena Tenson, o Tiefling Kairon e o simpático Gnomo Warryn Flauta ligeira e seu guaxinim de estimação Bandit.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário aqui: